Um
dos mais célebres estudos de ufologia realizados por uma fonte oficial foi
o Projeto Blue Book, conduzido pela Força Aérea americana entre 1952 e
1969. Por quase duas décadas, a equipe dessa força-tarefa investigou milhares
de casos com o objetivo de verificar se os óvnis representavam uma ameaça à
segurança nacional norte-americana. Naquela época, os Estados Unidos viviam uma
verdadeira onda de avistamentos e o governo se viu forçado a estudar os casos
de forma mais sistemática.
O
Projeto Livro Azul investigou 12.618 aparições de OVNIs e 701 (5.6%) destas
aparições continuam não-identificadas. Críticos acham que as investigações
feitas das aparições de OVNIs eram feitas de forma errada e
não cientificamente Os críticos acreditam que o Projeto Livro Azul
foi criado como uma mera campanha de relações públicas pelas Forças Aéreas
americana para acalmar o medo do público em relação aos OVNIs. Os críticos
ainda acreditam que a principal meta do projeto era esconder a verdade sobre os
OVNIs.
Os resultados finais do Projeto Livro Azul foram:
Nenhum
OVNI encontrado, investigado e distinguido pelas Forças Aéreas nunca foi
indicação para o uso de nossa segurança nacional. Nunca houve evidências
encontradas ou descobertas pelas Forças Aéreas, as aparições
“não-identificáveis” representam o desenvolvimentos tecnológicos ou princípios
que passam pela marca de conhecimento científico moderno e nenhuma evidência
indicou que as aparições possam ser consideradas como veículos
extra-terrestres.
O
Projeto Livro Azul determinou que as aparições de OVNIs foram o resultado de:
uma leve forma de paranoia em massa, indivíduos que inventam tais
relatos apenas pela publicidade e pessoas psicopatológicas.
O
Projeto Livro Azul foi a continuação de antigos projetos militares para a
investigação do fenômeno OVNI – como o Projeto Sign e Projeto Grudge. O quartel
general do projeto era em Wright – Base da Força Aérea de Patterson. A missão
do Projeto Livro Azul era investigar o alarmante número de aparições de OVNIs e
tirar uma conclusão que consistisse na resposta de pergunta: “Qual é a origem
dos OVNIs?”.
O
Secretário das Forças Aéreas dos E.U.A. Robert C. Seamans Jr., terminou o
projeto porque as Forças Aéreas dos E.U.A. não conseguiam mais justificar o
projeto para o departamento de segurança nacional nem para departamento de
estudos científicos. Depois de fechar o Projeto Livro Azul, as Forças Aéreas
dos E.U.A. não demonstraram mais o mínimo interesse nas aparições de OVNIs
Críticos acreditam
que os membros do Prjeto Livro Azul esconderam a verdadeira estória sobre s
OVNIs. Desde que o documento 16 fora divulgado, eles se perguntam o que
aconteceu com o número 15. O programa utilizou pobres métodos de procura e os
seus investigadores eram muito impulsivos para marcar uma aparição misteriosa
como um ‘fenômeno identificado’. O objetivo do Projeto Livro Azul era de
explicar cada caso como ‘identificado’mesmo que não houvesse nenhum tipo de
evidência suportando a explicação. Os críticos acreditam que os membros do
Projeto Livro Azul foram pressionados para ‘identificar’as aparições de OVNIs
para deixar o público calmo. Esta teoria foi comprovada com a recente
divulgação de documentos através da CIA. Eles também dizem que qualquer relato
que não fosse explicável de qualquer forma e que fosse causar a atenção do
público nunca foi incluído no Projeto Livro Azul. Eles dizem que estes relatos
foram transmitidos para uma autoridade superior que nunca divulgou estes
resultados para o público.
Os
críticos acreditam que mesmo assim, o Projeto Livro Azul, sendo uma campanha de
relações públicas das Forças Aéreas dos E.U.A., foi incapaz de identificar 5.5%
dos casos. O que era o OVNI nestes casos? Será que estes casos deveriam receber
um estudo mais aprofundado? Será que algum destes casos possa selar a maior
descoberta do ser humano? O Projeto Livro Azul era suposto por um fim no
debate sobre OVNIs, porém apenas intensificou a controvérsia.
Nove objetos no ar:
Em
24 de junho de 1947, um piloto comercial, especializado em vôos de montanha,
sobrevoava em seu avião o Monte Ranier, Estado de Washigton EUA,. Eram
aproximadamente 15h quando o piloto observou 9 objetos em forma de pratos, de
cor prateada a cerca de 9500 pés de altura. Os objetos voavam em forma
retilínea. Um após ao outro, formavam algo parecido com uma corrente; alguns
desses piscavam ligeiramente. O piloto acompanhou-os por cerca de cinco milhas.
A classificação data pelo Projeto Livro Azul foi de aparente confiabilidade.
Gowen Field
Por volta das 13h, vários observadores de terra, entre eles três membro do Esquadrão de Caça da Guarda Nacional americana, e um piloto particular avistaram um objeto em forma de moeda e de cor negra por cerca de 15 segundos; o objeto realizou várias manobras ziguezagueando enquanto subia, manobra pouco provável de ser realizada para as aeronaves da época. O piloto da aeronave em voo pôde filmar por cerca de 10 segundos a manobra do objeto. Esses depoimentos foram considerados bons em todos os seus elementos pelos oficiais do Projeto Livro Azul.
Base Aérea Goose
O
piloto da Real Força Aérea Canadense avistou no céu de Labrador (Canadá), por
volta 1h28min, um objteo em forma de estrela, de cor branca-azulada e vindo em
sua direção. A aproximação foi ao ponto de o objeto plainar verticalmente sobre
a testemunha por cerca de 25 minutos. No relatório de investigação da Força
Aérea Norte-americana constou que não havia nenhuma hipótese de se tratar de
outro avião ou um satélite, pois não havia nenhum registro de aeronave na
região no momento do contato e o satélite possível para avistamento não poderia
ter-se deslocado na velocidade com que foi vista pelo piloto, pois não existia
registro dessa velocidade nos órgãos que controlam os satélites nos EUA.
Classificado pelo Projeto Livro Azul como excelente confiabilidade no
testemunho do piloto.
Base Aérea de Richards
“Primeiro
o objeto apareceu no ‘Cinto de
Órion’ e se deslocou em arco até sudoeste, passando a 1 grau ao sul de ‘Sírius’ antes de sumir no horizonte”. Essas são as palavras do major da Força Aérea dos EUA e repetidas pelo engenheiro da Link, ambos astrônomos amadores. Em abril de 1960, no Estado de Missouri, os dois avistaram este objeto por volta das das 8h25 por cerca de 2min. O Projeto Livrou Azul observou que a velocidade do objeto poderia ser grande devido a distância que separam a constelação e a estrela. Confiabilidade do testemunho: excelente.
Órion’ e se deslocou em arco até sudoeste, passando a 1 grau ao sul de ‘Sírius’ antes de sumir no horizonte”. Essas são as palavras do major da Força Aérea dos EUA e repetidas pelo engenheiro da Link, ambos astrônomos amadores. Em abril de 1960, no Estado de Missouri, os dois avistaram este objeto por volta das das 8h25 por cerca de 2min. O Projeto Livrou Azul observou que a velocidade do objeto poderia ser grande devido a distância que separam a constelação e a estrela. Confiabilidade do testemunho: excelente.
Campanha de Desinformação
Como
era de se esperar, o desfecho do Blue Book provocou críticas raivosas de
ufólogos, para quem o projeto fora apenas mais um capítulo da política do
governo de acobertamento dos fenômenos extraterrestres. Segundo esses ufólogos,
as investigações teriam sido superficiais e utilizados métodos pouco
científicos com o objetivo único de negar a hipótese de vida em outros planetas.
Os membros do projeto teriam sido pressionados a identificar os óvnis como
fenômenos terrestres para evitar uma histeria coletiva no país. Os casos
realmente sérios e inexplicáveis, que poderiam causar preocupação, teriam sido
excluídos dos arquivos do Blue Book. Na realidade, o projeto teria sido um
programa de desinformação criado para esconder da população a verdadeira
investigação feita pelo governo sobre a presença de alienígenas na Terra.
Uma
das pessoas que defendiam um estudo mais sério sobre os óvnis era o astrofísico
Josef Allen Hynek, que fora consultor da Força Aérea americana no Projeto Blue
Book. No começo, Hynek era cético em relação aos óvnis, mas, depois de analisar
centenas de casos, chegou à conclusão de que eles deveriam ser estudados com
mais seriedade. Muitos acreditavam que, com o fim do Projeto Blue Book, o
interesse em torno do assunto iria acabar. No entanto, relatos de avistamentos
continuaram nas décadas seguintes, com contornos cada vez mais espetaculares.
Tornaram-se frequentes também testemunhos de supostos sequestros em
naves espaciais – para o desespero de cientistas como Hynek, que achava que
esse tipo de história muitas vezes sensacionalista poderia abalar a
credibilidade dos mais convictos ufólogos. O assunto, no entanto, continua
despertando polêmica até hoje. Entre os milhares de casos que estão no arquivo
do Projeto Blue Book, inúmeros foram relatados como fraudes após a análise dos
investigadores.
Investigar OVNIS
O Projeto Livro Azul foi criado em 1952 para investigar as constantes visões de OVNIS que ocorriam nos EUA naquela época. Ele é considerado um dos maiores projetos criado para investigar fenômenos de natureza extra-terrena. Durante as décadas de 50 e 60, o Projeto Livro Azul investigou e relatou centenas de casos ufológicos. Contudo, nenhum de seus relatórios mostrou que os métodos de pequisa podiam ser seguros para negar a existência de OVNIS, senão para gerar dúvidas sobre aqueles casos em que houve uma perspectiva excelente de contato. É neste ponto que se criam as dúvidas sobre o Projeto. Aqueles casos em que ele classificou como possível o contato, não seriam eles verdadeiros? Não seria o Projeto um instrumento para criar confusão entre as opiniões científicas da época? Por que alguns relatórios não foram tornados públicos?
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